quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Davi Unifica o Reino de Israel

















Lição: 06
I Samuel 16.1,12,13;
II Samuel 5.2

INTRODUÇÃO: Davi foi o grande Rei de Israel. Unificou o país, estabeleceu as fronteiras, praticou a justiça. Apesar da perseguição do rei Saul, Davi prosperava em tudo o que fazia porque o Senhor era com ele, a exaltação do homem por parte de Deus é algo muito almejado pelos cristãos. No entanto, alguns princípios merecem ser observados neste processo. É claro, não podemos nos esquecer que, a exaltação se dará sempre após a provação e aprovação do cristão autêntico


Objetivos da Lição:

Explicar a importância da unificação do reino de Israel por Davi;
Refletir acerca dos problemas que a divisão pode trazer para qualquer instituição;
Identificar a relevância do culto ao Senhor para Davi e as consequências disso para o êxito de seu reinado.


A Monarquia Ameaçada
1. O nascimento e a morte de um sonho. Devido a exigência do povo, o Senhor selecionou um rei para Israel (1Sm 8). Até essa altura, o povo era governado por Juízes a quem o Senhor capacitava. O último juiz a julgar e governar o povo foi o profeta Samuel. Perante este dilema, Samuel ora a Deus dizendo-Lhe que o povo quer um rei. A resposta de Deus é: “E disse o Senhor a Samuel: ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não te têm rejeitado a ti, antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles.” (I Sm 8.7).Ele escolheu Saul, um homem belo de uma família militar. Saul, estava procurando as jumentas extraviadas de seu pai quando Samuel o ungiu, ficou perplexo (1Sm 9). Sua timidez fê-lo esconder-se, quando sua escolha foi anunciada publicamente (1Sm 10.21-22). Saul reinou bem, no princípio, mas gradualmente sua autoconfiança cresceu e sua confiança no Senhor diminuiu. Infelizmente o povo quis copiar as nações vizinhas, tal como hoje a igreja é muitas vezes influenciada pelo mundo e não pelo Espírito Santo. (Saul significa: Pedido)


2. O trágico fim de Saul. Saul teve todas as condições dadas por Deus para reinar sobre Israel. “... Deus lhe mudou o coração em outro; e todos aqueles sinais aconteceram naquele mesmo dia.” (I Sm 10.6,7,9,11), foi usado por Deus. (I Sm 10.7,10; 11.6),teve muitas vitórias. (I Sm 11) Apesar de tudo isto, a vida de Saul irá ser marcada por uma sistemática desobediência a Deus e por um afastamento gradual devido à sua falta de temor do Senhor. Saul não se humilhava perante o Senhor quando pecava. Essa atitude levou a que Deus o rejeitasse ao ponto de Samuel ser repreendido por orar em seu favor: “Então disse o Senhor a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel?” (I Sm 16.1). Saul, sem forças para se arrepender, caminha para o fim - o suicídio. “...Então Saul tomou a espada, e se lançou sobre ela.” (I Sm 31.4). Neste exemplo terrível, vemos quão perigoso é para todos os que um dia experimentaram o poder de Deus, voltar atrás; e quão difícil é retornar à comunhão e intimidade com o Senhor (Hb 6.4-6). Deve ter sido muito difícil para Davi vencer a tentação de dar vazão a sua ira. Por causa das ações de alguém extremamente poderoso como Saul, ele foi forçado a viver em cavernas e em encostas de montanhas, alimentando-se quando encontrava comida, e até mesmo acampando entre os inimigos de Israel. De algum modo, Davi nunca deu vazão a sua ira. Talvez tudo o que Davi experimentou nas mãos de Saul o tenha ensinado a desenvolver a paciência necessária para governar o povo de Deus.


O Reino Abalado
1.
Do exílio ao trono. A morte de Saul e Jônatas abriu o caminho para a ascensão de Davi ao trono de Judá e Israel. Apesar dos anos de exílio, Davi tinha muita popularidade, havia protegido os interesses dos proprietários de terras e partilhava com eles os despojos obtidos nas guerras contra os inimigos de Israel (1Sm 30.26-31). Sob a orientação divina, Davi deixou as terras dos filisteus e foi para Hebrom, onde foi ungido rei da tribo de Judá (2Sm 2.1-4). Davi teve de esperar ainda cerca de sete anos e meio antes de reinar sobre toda a nação de Israel (2Sm 5.5). Enquanto isso: Abner, comandante do exército de Saul, conduziu Isbosete, o fraco filho de Saul, ao trono sobre as tribos do Norte (2Sm 2.8-10);Israel e Judá estiveram envolvidos em uma guerra civil, da qual Davi saía cada vez mais fortalecido e Isbosete cada vez mais enfraquecido (2Sm 3.1).


2.Um reino sem aprovação divina. Para substituir Saul não ficara ninguém válido a não ser seu último filho Isbosete. Com efeito, Abner refugiou-se com ele em Manaim, na Transjordânia, e de lá pretendeu que fosse dada continuidade ao governo de Saul através do fraco Isbosete. Foi só uma pretensão, realmente. Enquanto isso, Davi dirigiu-se com seus homens para Hebron e, com o consentimento dos filisteus e o apoio da população do sul, tornou-se o líder de Judá (2Sm 2.1-4). Isbosete (homem da vergonha), o filho mais novo de Saul, permaneceu apenas dois anos no governo de Israel. Quem dá os líderes é Deus, ele não tinha as qualidades necessárias para ser um bom rei. Isbosete foi traído por Abner, o mesmo que o tinha conduzido ao trono (2Sm 3.6-12); Quando Abner morreu, nas mãos de Joabe, comandante do exército de Davi, Isbosete “perdeu a coragem, e todo o Israel ficou alarmado” (2Sm 4.1); Baaná e Recabe, ambos líderes do exército de Isbosete, conspiraram contra Isbosete e assassinaram-no em sua própria cama (2Sm 4.2,5-8);Quando os assassinos de Isbosete levaram a sua cabeça a Davi, esperando obter algum tipo de recompensa, este mandou matá-los, como castigo por assassinarem um homem inocente (Sm 4.9-12).


III. A Monarquia Restaurada
1.
A unção real. Davi foi finalmente ungido sobre as doze tribos de Israel (5.1-5; 1Cr 11.1-3). Com isso, deu-se início ao processo no qual, Israel deixou de ser uma confederação de tribos desunidas, para tornar-se uma nação unificada e poderosíssima. Um poderoso exército se forma para aclamar Davi rei em Hebrom, sob todo Israel. Havia também todo o resto de Israel que era unânime que deveriam fazer de Davi rei de Israel (1 Cr 12.38). “Eis-nos aqui, teus ossos e tua carne somos”2 Sm 5.1-3; 6-12; 18-25, A unção de Davi foi uma ordem dada por Deus a Samuel (I Sm 16). Essa unção era a promessa do trono e, mesmo tendo sido realizada recinto familiar, tornou-se conhecida e respeitada por todo Israel, que, no tempo devido reconheceu ser Davi o escolhido de Deus para assumir a nação, (II Sm 3.18).


2.Restaurando o culto. É triste olhar para a vida de alguém que recebeu tantas oportunidades, tendo-as desperdiçado por não sentir falta de Deus. É triste olhar para o monarca ungido por Deus possuído por uma casta de espíritos que roubava o seu sono,intranquilizando-o e levando-o a um estado de depressão profunda. Apenas o dedilhar de uma harpa do homem que sentia falta de Deus, era suficiente para que os espíritos se retirassem de Saul. É deprimente ver que um homem tão poderoso tenha gasto os últimos dias da sua vida perseguindo o pequeno Davi, homem segundo o coração de Deus. A vida dos que não sentem falta de Deus sempre termina com dias trágicos (“...tornemos a trazer para nós a arca do nosso Deus; porque nos dias de Saul não nos valemos dela”(1 Cr 13.3). Arca estivera ausente, ela era o símbolo da presença de Deus no meio do seu povo,durante o período do reinado de Saul ela não estivera lá, e ninguém dava falta... Foi sua primeira atitude, foi sua primeira ação. Ele sentiu falta da presença de Deus no meio do povo. Este grande movimento indica o grande prestígio que Davi tinha dentre o povo de Israel, e isto fez ele para que as tribos ficassem unidas, e não desunidas como estavam ainda no tempo de Saul. Pois durante o reinado de Saul, nem todos os Israelitas, consentiram em serem vassalos de um rei, como por exemplo os rubenitas e os levitas.


SUBSÍDIO: COMO MORREU SAUL?
(I Samuel 31.4)
- “Então disse Saul ao seu pajem de armas: Arranca a tua espada, e atravessa-me com ela, para que porventura não venham estes incircuncisos, e me atravessem e escarneçam de mim. Porém o seu pajem de armas não quis, porque temia muito; então Saul tomou a espada, e se lançou sobre ela.”Essa narração terminou por ai, talvez o escritor de I Samuel, não soube o término da morte de Saul, apenas soube esse fato narrado e após ter sabido de sua morte de fato, concluiu que foi por si só, afinal, se lançar sobre uma daquele tamanho arma, mataria tranquilamente qualquer pessoa. Saul resistiu incrivelmente por mais algum tempo, mas estava em agonia de morte.(II Samuel 1.9) - “Então ele me disse: Peço-te, arremessa-te sobre mim, e mata-me, porque angústias me têm cercado, pois toda a minha vida está ainda em mim.”O jovem descreveu que viu Saul sobre a arma, pendurado em agonia:(II Samuel 1.6) - “... e eis que Saul estava encostado sobre a sua lança...” Também há mais duas diferenças na narração.• Em I Samuel 31.6, está escrito que Saul morreu mais seus três filhos e em II Samuel 1.4 diz que Saul e Jônatas morreram.• Em I Samuel, está escrito que Saul se lançou sobre sua espada e em II Samuel diz que foi sobre uma lança. (ler também 1Crônicas 10.1-14)Essas diferenças de narração se dá ao fato dos escritores teres sido provavelmente diferentes, I e II Samuel foi escrito por talvez mais de uma pessoa. O escritor de II Samuel, provavelmente teve mais detalhes sobre a morte de Saul e os narrou na sua escritura. Levando-se em conta que o amalequita exagerou em sua participação no fato, acreditando que obteria uma recompensa. Observação:Sobre os escritores dos livros de I e II Samuel:Fonte: Bíblia de Estudo das Profecias (Sociedade Bíblica do Brasil)I Samuel - O AUTOR:O autor de 1 e 2 Samuel é anônimo, mas a tradição judaica do Tamulde diz que ele foi escrito por Samuel. É possível que ele tenha escrito a primeira parte do livro, mas o registro da sua morte em I Samuel 25.1 deixa claro que ele não escreveu o conteúdo total dos livros. Samuel realmente escreveu um livro (10.25), e havia registros escritos disponíveis. Como chefe de um grupo de profetas (10.5; 19.20). Samuel é o candidato à autoria por natureza.1 Cr 29.29 se refere crônicas registradas por; Samuel, o vidente, pelo profeta Natã e por Gade, o vidente. É evidente que estes três homens contribuíram para estes dois livros, e é bem possível que um único compilador, talvez um membro da escola de profetas, tenha usado estas crônicas para compor o Livro de Samuel. Isto também fica implícito pela unidade de plano e propósito e pelas transições suaves de uma seção para outra.II Samuel - O AUTOR: Este livro foi escrito, provavelmente, pelo homem que compilou as crônicas do profeta Natã e do vidente Gabe (1 Cr 29.29). Além dessas fontes escritas, o compilador evidentemente fez uso de outra fonte, chamada de o Livro dos Justos(II Samuel 1.18).


Conclusão:O governo de Davi trouxe um desenvolvimento inimaginável para Israel, e suas realizações foram inigualáveis. Outros homens da história demonstraram habilidades administrativas e militares, mas Davi é maior que todos pela amplitude e abrangência de suas habilidades. Para coroar tudo isso, Davi é um dos grandes heróis da fé.




(O brasão de armas de Jerusalém é um emblema da cidade e do município. Foi instituído em após 1949 concurso oficial. O emblema do município foi publicado na gazeta oficial Rashumot a 13 de Novembro de 1958. O leão alude ao Leão de Judá; a parede ao fundo - o Muro das Lamentações; os ramos de oliveira , paz; e a inscrição acima do escudo, o nome da cidade em Hebraico.)

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