sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A Expansão do Reino Davídico


Lição 07

II Samuel 5.6-10





INTRODUÇÃO: Davi, homem de Deus que com esforço próprio estabeleceu o reino glorioso de Israel, é somente a prefiguração pálida do Filho de Davi, Jesus Cristo, que virá outra vez para agir com poder muito maior e estabelecer o reino mundial cuja glória não terá limites. A tradição atribui a Davi uma excelente combinação de potência espiritual, juntamente com perspicácia militar, um personagem apaixonado.

Objetivos da Lição:
*Relatar a importância da cidade de Jerusalém para Israel e para Igreja; *Reconhecer que todo reino bem-sucedido suscita reações distintas;
*Identificar o legado de Davi para a história bíblica e para a Igreja.


I - A Nova Sede de um Novo Reino


1. Jerusalém e a sua posição estratégica. Davi investiu contra Sião, (Jerusalém), lutando contra os jebuseus, e a tomou, e fez dela sua cidade, a cidade de Davi, e a edificou, reformou e construiu fortalezas ao seu redor desde Milo até o seu interior. Uma particularidade, é que Davi usou de um estratagema para conquistar Sião, sem ter que destruí-la. Pois os jebuseus haviam aberto um canal que transportava água desde o que se conhece por tanque de Siloé para dentro da cidade. Então Joabe juntamente com poucos soldados, entraram na fortaleza, e por este ato de bravura foi então conclamado Capitão do exército de Israel.


2. Jerusalém e sua importância histórica.
2.1-
A cidade de Jerusalém tinha um significado especial para o povo de Deus do Antigo Testamento. Quando Deus relembrou sua lei diante dos israelitas na fronteira de Canaã, profetizou através de Moisés que, a determinada altura no futuro, Ele escolheria um lugar “para ali pôr o seu nome” (Dt 12.5,11,21; 14.23,24). Esse lugar seria a cidade de Jerusalém (1Rs 11.13; 14.21) onde o templo de Deus vivo foi erigido; por isso, recebeu o nome de: “santa cidade”, “a Cidade de Deus”, e “a Cidade do SENHOR”. Três vezes por ano, todo homem em Israel devia ir a Jerusalém, para aparecer “perante o SENHOR, teu Deus, no lugar que escolher, na Festa dos Pães Asmos, e na Festa das Semanas, e na Festa dos Tabernáculos” (Dt 16.16).


2.2 - A importância de Jerusalém para a igreja cristã: Jerusalém foi o lugar onde nasceu o cristianismo. Ali Jesus foi crucificado e ressuscitou dentre os mortos. Foi também em Jerusalém que o Cristo glorificado derramou o Espírito Santo sobre os seus discípulos no Pentecostes (At 2). A partir daquela cidade, a mensagem do evangelho de Jesus Cristo espalhou-se “até aos confins da terra” (At 1.8). A igreja de Jerusalém foi a igreja-mãe de todas as igrejas, e a igreja a qual pertenciam os apóstolos (At 1.12-26; 8.1). Ao surgir uma controvérsia se os gentios crentes em Jesus tinham de ser circuncidados, foi Jerusalém a cidade onde reuniu-se o primeiro concílio eclesiástico de importância para resolver o assunto (At 15.1-31; Gl 2.1-10).


2.3 - A cidade de Jerusalém terrestre ainda tem um papel no futuro, a desempenhar no reino milenar de Deus. Isaías 65.17 do seu livro fala de “céus novos e nova terra”, e em seguida apresenta um “Mas” enfático sobre a grandeza da Jerusalém terrena, no versículo 18. O restante do capítulo 65 trata das condições do milênio. Quando Cristo voltar para estabelecer o seu reino milenar (Ap 20.1-6), Ele porá o seu trono na cidade de Jerusalém. Depois do julgamento do grande trono branco (Ap 20.11-15), a Jerusalém celestial descerá a nova terra como a sede do reino eterno de Deus (Ap 21.2).Os livro do Novo Testamento reiteram boa parte do significado da Jerusalém do Antigo Testamento, mas com uma nova aplicação: de uma cidade terrena para uma cidade celestial. Noutras palavras, Jerusalém, como a cidade santa, já não estava mais aqui na terra mas no céu, onde Deus habita e Cristo reina à sua destra; de lá, Ele derrama as sua bênçãos; e de lá, Jesus voltará. Paulo fala a respeito de Jerusalém “que é de cima”, que é a nossa mãe (Gl 4.26). O livro de Hebreus indica a respeito que, ao virem a Cristo para receber a salvação, os crentes não chegaram a uma montanha terrestre, mas “ao monte de Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial” (Hb 12.22). E, ao invés de preparar uma cidade na terra para os crentes, Deus está preparando a nova Jerusalém, que um dia descerá “do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido” (Ap 21.2). Naquele grande dia, as promessas do concerto serão plenamente cumpridas: “Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus” (Ap 22.3).


II. Um Reino Crescente Desperta Inimigos


1. Um período de conquista. Os próprios Jebuseus diziam a Davi: Não entrarás aqui...(IISm 5.6). Observe que sendo Davi um guerreiro, estava sendo desprezado a ponto de dizerem que seria vencido por cegos e coxos, pessoas que eram limitadas em seus movimentos. Os jebuseus desdenhavam de Davi, porque pelo histórico Jerusalém jamais seria conquistada, entregue nas mãos dos judeus. As muralhas de Jerusalém eram altas, Deus então dá a estratégia de conquista de Sião., existia um aqueduto, tubulação de água, o lugar onde entra água para a cidade. Era um lugar até então desconhecido por muitos eles fizeram uma barragem e que diminuiu o nível da água e ao invés de entrar por cima, entraram por baixo.


2. Reconhecimento lá fora. Davi empreendeu uma série de guerras e, pela primeira vez, Israel passou a ter as fronteiras que lhe haviam sido prometidas por Deus a Abraão, dominando desde a Síria, cuja fronteira era o rio Eufrates, até o Mar Mediterrâneo, onde habitavam os filisteus (Dt 11.24; II Sm 8; I Cr 18). Quando Davi foi constituído rei de Israel, na idade de trinta e um anos, Hirão enviou mensageiros com madeira de cedro, carpinteiros e pedreiros que edificaram a Davi uma casa. Sendo um homem que sempre aguardou o momento de Deus para o cumprimento das promessas, foi o primeiro a ser usado por Deus para que se cumprisse a promessa de concessão da totalidade de Canaã para Israel. Como vale a pena esperar em Deus e crer nEle, submetendo-se à Sua vontade! Em reconhecimento à fidelidade e à sincera e genuína adoração do rei, o Senhor dá a Davi a promessa messiânica, ou seja, promete que não faltaria varão sobre o trono de Israel da casa de Davi, caso sua linhagem mantivesse a fidelidade apresentada pelo fundador da dinastia (II Sm 7.16). Esta promessa foi além mesmo da história política de Israel, sendo prometido que o Salvador da humanidade viria da linhagem de Davi. O Messias, desde então, passou a ser reconhecido como sendo o Filho de Davi e, efetivamente, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seria descendente deste rei. A humildade de espírito fez o Senhor exaltar a Davi, tornando-o o ascendente do próprio Messias.


III. Novo Reino, Novos Alvos a Alcançar


1. Adoração ao Senhor. Davi levantara uma tenda para a arca repousar sob sua sombra em Jerusalém. E estava planejando o louvor e a adoração 24 horas diante da presença do Senho. Entretanto toda essa alegria transformou-se em frustração e grande tristeza. Nessa primeira tentativa de trazer a arca, Davi não buscou saber a vontade de Deus nas Escrituras, para conduzir a arca da maneira correta, isto é, nos ombros dos sacerdotes. Mas ele havia planejado traze-la da mesma forma que os filisteus fizeram: sobre um carro novo de bois… Os bois tropeçaram no caminho e Uzá, um jovem levita tentou segurar a arca para não cair, e então, ele foi fulminado nesse exato momento pelo Senhor.Um grande temor se apoderou de todos os daquela “procissão solene”. Deus exigia que sua palavra fosse cumprida: não seriam os bois que conduziriam a arca. E, nesse temor, a arca fora deixada na casa de Obede-Edom.


2. Um projeto de construção. Este cuidado de Davi para com as coisas de Deus, representadas, ao seu tempo, pelos utensílios do tabernáculo, que praticamente faz se mudar para Jerusalém, mostra que um homem segundo o coração de Deus é alguém que dá prioridade às coisas de Deus, às “coisas que são de cima” (Cl 3:1,2). Este interesse primordial de Davi é que iria levá-lo à ideia de construir um templo ao Senhor, ideia que o Senhor aprova, mas que determina seja executada pelo seu sucessor, pois ele havia sido um homem de guerra, o que não impediu que Davi iniciasse a obtenção dos materiais para esta construção e deixasse plenamente organizado o serviço de louvor que funcionaria no templo (I Cr 22-29).
O filho de Davi, Salomão, um homem de paz iria construí-lo. O templo é uma outra imagem de Cristo, em toda a Sua formosura, magnificência, solidez, indestrutibilidade e poder. Cristo, no futuro - isto é, durante o milênio. Mas Davi prepara todo o material. Assim foi com Cristo, tudo já está pronto para o dia de Sua glória na Terra no milênio.
Conclusão: Davi grande conquistador, estamos diante de um homem que marcou a história. Davi não marcou só a sua geração, mais é um marco na história. Se estudarmos a história encontraremos grandes conquistadores, grandes heróis e generais, mais nenhum conquistador, general ou rei conquistou como Davi conquistava. Davi tinha uma unção de conquista que o distinguia de todos os outros. A grande diferença é que estas conquistas destes homens famosos não existem mais, a de todos os conquistadores se esvaíram com o tempo, mais Davi não, as suas conquistas marcaram porque conquistou com Deus e por isso marcou nossas vidas.


Deus vos abençoe!

2 comentários:

Pr. ISAIAS DE JESUS disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pr. ISAIAS DE JESUS disse...

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